sábado, 24 de setembro de 2011

'The Guardian' compara "assassino do ketchup" com Monty Python

Do Globo.com

História do 'assassino do ketchup' da Bahia ganha destaque na imprensa internacional

Reprodução do site do The Guardian

SÃO PAULO - A história do pistoleiro contratado para matar uma mulher, que forjou o crime utilizando ketchup, na Bahia, ganhou destaque na imprensa internacional. O jornal inglês Daily Mail diz que o assassino se apaixonou pela vítima e forjou a morte dela com ketchup. O jornal destaca que o delegado Marconi Lima disse que nunca viu nada parecido em oito anos de trabalho. Também destaca o fato de o assassino e a vítima terem bolado um plano para enganar a mandante do crime.

RELEMBRE O CASO: Pistoleiro forja crime com ketchup na Bahia

O ex-presidiário Carlos Roberto de Jesus foi contratado por Maria Nilza Simões, por R$ 1.000,00, para matar Erenildes Aguiar Araújo. Maria Nilza acreditava que Erenildes estava tendo um caso com seu marido. Mas Carlos Roberto se apaixonou pela vítima e, junto com Erenildes, decidiu forjar a morte dela. Eles compraram ketchup e foram para um matagal. O ex-presidiário derrubou o molho em cima de Erenildes, colocou uma faca presa entre o braço e a costela e tirou uma foto. Com a imagem em mãos, o pistoleiro mostrou para a mandante do crime que o trabalho estava finalizado e recebeu a quantia.

O Daily Mail destaca ainda o espanto de um comerciante da região: Maria não percebeu que a faca estava na axila da vítima? - diz o jornal.

No The Guardian, também da Inglaterra, o título bem-humorado faz referência à história: Assassino do ketchup traz diversão à cidade brasileira. O texto diz que a história é uma "história de amor e inveja".

A matéria do jornal diz que a foto tirada da vítima, com a faca cravada na axila e o ketchup espalhado pelo corpo 'está mais para o Monty Python (grupo de humor) do que para o CSI Miami", mas acabou convencendo a mandante do crime e o pagamento foi feito.

O jornal diz que a mandante do crime foi 'humilhada' na cidade de Pindobaçu, a 400 km de Salvador, depois que o assassino foi visto aos beijos com a suposta vítima em uma feira da cidade.

O delegado chamou o acusado para dar explicações e a história veio à tona.

O caso aconteceu em junho. Maria Nilza foi indiciada por crime de mando, Carlos Roberto por extorsão e Erenildes, como cúmplice no crime de extorsão. Todos vão responder em liberdade.

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