Do Globo.com
História do 'assassino do ketchup' da Bahia ganha destaque na imprensa internacional
SÃO PAULO - A história do pistoleiro contratado para matar uma mulher, que forjou o crime utilizando ketchup, na Bahia, ganhou destaque na imprensa internacional. O jornal inglês Daily Mail diz que o assassino se apaixonou pela vítima e forjou a morte dela com ketchup. O jornal destaca que o delegado Marconi Lima disse que nunca viu nada parecido em oito anos de trabalho. Também destaca o fato de o assassino e a vítima terem bolado um plano para enganar a mandante do crime.
RELEMBRE O CASO: Pistoleiro forja crime com ketchup na Bahia
O ex-presidiário Carlos Roberto de Jesus foi contratado por Maria Nilza Simões, por R$ 1.000,00, para matar Erenildes Aguiar Araújo. Maria Nilza acreditava que Erenildes estava tendo um caso com seu marido. Mas Carlos Roberto se apaixonou pela vítima e, junto com Erenildes, decidiu forjar a morte dela. Eles compraram ketchup e foram para um matagal. O ex-presidiário derrubou o molho em cima de Erenildes, colocou uma faca presa entre o braço e a costela e tirou uma foto. Com a imagem em mãos, o pistoleiro mostrou para a mandante do crime que o trabalho estava finalizado e recebeu a quantia.
O Daily Mail destaca ainda o espanto de um comerciante da região: Maria não percebeu que a faca estava na axila da vítima? - diz o jornal.
No The Guardian, também da Inglaterra, o título bem-humorado faz referência à história: Assassino do ketchup traz diversão à cidade brasileira. O texto diz que a história é uma "história de amor e inveja".
A matéria do jornal diz que a foto tirada da vítima, com a faca cravada na axila e o ketchup espalhado pelo corpo 'está mais para o Monty Python (grupo de humor) do que para o CSI Miami", mas acabou convencendo a mandante do crime e o pagamento foi feito.
O jornal diz que a mandante do crime foi 'humilhada' na cidade de Pindobaçu, a 400 km de Salvador, depois que o assassino foi visto aos beijos com a suposta vítima em uma feira da cidade.
O delegado chamou o acusado para dar explicações e a história veio à tona.
O caso aconteceu em junho. Maria Nilza foi indiciada por crime de mando, Carlos Roberto por extorsão e Erenildes, como cúmplice no crime de extorsão. Todos vão responder em liberdade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário